sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

USIMINAS

Engenheiros da Usiminas aprovam Acordo Coletivo



A assembleia foi realizada no auditório da Fiemg, convocada pelo Sindicato dos Engenheiros no Estado de Minas Gerais (Senge-MG)


Os engenheiros que trabalham na Usina de Ipatinga aprovaram na última quinta-feira (14), a proposta da empresa para o Acordo Coletivo 2015/2016. A assembleia foi realizada no auditório da Fiemg, convocada pelo Sindicato dos Engenheiros no Estado de Minas Gerais (Senge-MG), entidade que representa cerca de 500 trabalhadores da Usina.
Segundo a empresa, a proposta aprovada contempla pagamento de abono de R$ 4.000 (R$ 2.500 cinco dias após a assinatura do acordo e R$ 1.500 em maio de 2016), garantia de emprego ou salário para 98,4% dos empregados conforme apuração mensal de efetivo, manutenção do pagamento de 20 dias extras de salário a título de retorno de férias, além de todas as cláusulas sociais vigentes no acordo anterior.
As negociações com os demais sindicatos continuam de forma normal. O Sindicato dos Técnicos Industriais de Minas Gerais (Sintec-MG) marcou assembleia para apreciação da proposta para a próxima terça-feira (19). Conforme a siderúrgica, o Sindicato dos Metalúrgicos de Ipatinga e Região (Sindipa) não levou para apreciação dos trabalhadores e recusou a proposta em mesa. No entanto, a data-base para os metalúrgicos foi estendida até o dia 29 de janeiro e já há reunião marcada com a empresa no dia 26 de janeiro.
A siderurgia brasileira passa pela pior crise de sua história. O momento exige bom senso e a compreensão de todos os setores da sociedade para a gravidade do atual cenário econômico e suas consequências. Segundo o Instituto Aço Brasil, há no momento 47 unidades desativadas ou paralisadas nas usinas brasileiras por falta de demanda.
De acordo com a UsiminasA expectativa do Instituto é que o consumo de aço no País deva cair 16,5% em 2015 na comparação com o ano passado, regredindo aos níveis de 2007. Para 2016, a previsão de consumo de aço é ainda pior: queda de 5,1% em relação a 2015. A Usina de Ipatinga, devido a este desaquecimento do mercado, tem operado com níveis mínimos de produção. Um dos três altos-fornos teve, inclusive, que ser temporariamente desativado em junho, sem previsão para retorno. Já a planta da empresa em Cubatão/SP deve encerrar suas atividades em algumas partes até 31 de janeiro.

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